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rês deputados sorteados para relatar o processo contra o deputado Chiquinho Brazão desistiram da tarefa. A representação pode levar à perda do mandato do parlamentar. Míriam Leitão considerou a votação que manteve Chiquinho preso como uma vitória. Os deputados que desistiram são Bruno Ganem (PODE-SP), Ricardo Ayres (Republicanos-TO) e Gabriel Mota (Republicanos-RR). A desistência foi confirmada pela próprios deputados e pelo presidente do Conselho de Ética, Leur Lomanto Jr. (União-BA). O presidente do colegiado deve realizar um novo sorteio que pode acontecer já nesta quarta-feira (17). O processo foi instaurado no conselho no último dia 10. Três nomes são sorteados - excluindo-se os parlamentares que são do mesmo estado e partido do deputado processado, além dos parlamentares do mesmo partido que pediram a abertura do processo, no caso o PSOL. O deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) em imagem de setembro de 2023 - Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados. Ayres justificou que a desistência ocorre porque foi escolhido como relator para outra representação, contra Glauber Braga (PSOL-RJ). Já Ganem afirmou que a relatoria "é um trabalho que exige atenção e dedicação exclusiva, dada a sua importância" e que ele teria que desistir pois é pre-candidato à prefeitura de Indaiatuba (SP). Mota disse que "declinou ao pedido de ser relator". O Conselho de Ética deve elaborar, após uma série de etapas, um parecer sobre a situação de Chiquinho Brazão. Esse parecer pode recomendar, entre outras punições, a cassação do mandato do deputado. A palavra final caberá ao plenário principal da Câmara.
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