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Organização das Nações Unidas (ONU) ordenou que Israel garanta o acesso de ajuda humanitária para a região de Gaza para evitar a fome. A decisão foi tomada pelo Tribunal de Haia, o mais alto tribunal da ONU, em decisão unânime. A decisão se deu após alertas de que uma grande fome poder se instalar em Gaza em questão de semanas. Israel classificou as acusações de que está impedindo a entrada de ajuda humanitária como "totalmente infundadas". Em resposta à ordem judicial, o Ministério das Relações Exteriores de Israel afirmou que continua "a promover novas iniciativas e a expandir as existentes" para permitir um fluxo contínuo de ajuda para Gaza "por terra, ar e mar", trabalhando com a ONU e outros. A decisão da Corte Internacional de Justiça se deu após a África do Sul ter pedido ao tribunal que reforçasse uma ordem emitida a Israel em janeiro para tomar todas as medidas para evitar atos genocidas em Gaza. Embora as decisões da CIJ sejam juridicamente vinculativas, o tribunal não tem poder para garantir seu cumprimento. Um relatório de uma rede internacional alertou que uma situação "catastrófica" estava se desenvolvendo, com todas as 2,2 milhões de pessoas em Gaza enfrentando elevados níveis de insegurança alimentar aguda. A previsão é de que uma grande onda de fome vai se instalar no norte do território antes do fim de maio. O CIJ afirmou que Israel precisa "tomar todas as medidas necessárias e eficazes para garantir, sem demora, em plena cooperação com as Nações Unidas, o livre fornecimento em magnitude... de serviços básicos e assistência humanitária urgentemente necessários". Entre os itens mais necessários estão alimentos, água, eletricidade, combustível, abrigo e roupas, assim como produtos de higiene e suprimentos médicos. A decisão também destaca que Israel precisa garantir que "seus militares não cometam atos que constituam uma violação de qualquer um dos direitos dos palestinos em Gaza" sob a Convenção do Genocídio.
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