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tropelamentos causam a maioria das mortes em acidentes de trânsito na cidade. Em particular, os pedestres são as principais vítimas em muitos desses casos, e os ônibus estão frequentemente envolvidos. Recentemente, houve dois acidentes graves envolvendo ônibus na capital: um homem de 62 anos foi atropelado em Pirituba na Zona Norte, e uma mulher de 66 anos foi atropelada e morreu na Vila Carrão na Zona Leste. A SPTrans, a empresa responsável pelo transporte público na cidade, respondeu aos dois casos e aos outros 17 atropelamentos por ônibus deste ano dizendo que o programa de redução de acidentes de trânsito, o PRAT, está investigando cada ocorrência.
No entanto, o programa PRAT não tem uma estrutura própria, equipe ou orçamento. O decreto que criou o programa em 2007 estabelece que o PRAT deve ter um conselho consultivo presidido pelo secretário de Transportes, contar com especialistas no assunto e um comitê subordinado ao conselho. No entanto, essas normas não foram implementadas.
Gláucia Pereira, do Instituto Multiplicidade, questiona a eficácia do PRAT como resposta padrão aos acidentes de trânsito. Ela argumenta que a SPTrans e a prefeitura estão muito distantes dos motoristas de ônibus, pois eles são funcionários das empresas concessionárias e permissionárias. Portanto, a prefeitura não pode tratar o assunto com o chefe dos motoristas. Em vez disso, ela deve conversar com as pessoas envolvidas e incluí-las nos programas de redução de acidentes.
A SPTrans admitiu que o programa de redução de acidentes de trânsito não foi implementado como o decreto manda. A Prefeitura de São Paulo, no entanto, afirmou que o PRAT foi responsável pelo afastamento de diversos motoristas e pelo treinamento de 24 mil motoristas em 2023, além de promover ações para melhorar a segurança no trânsito envolvendo motoristas e pedestres.
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