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competição de surfe feminina no Huntington Beach Longboard Pro na Califórnia deve incluir uma mulher trans, de acordo com a Comissão Costeira da Califórnia (CCC), uma agência estatal responsável pela administração das praias no estado americano. A decisão foi tomada para garantir que a competição não discrimine pessoas com base no gênero. A organização do torneio anunciou que a australiana Sasha Jane Lowerson não teria permissão para competir no Huntington Beach Longboard Pro. A decisão gerou reações divididas na Califórnia e gerou reações na comunidade de surfe. Lowerson afirmou que se apresentou porque as regras da Associação Internacional de Surf (ISA) permitem que mulheres transgênero competam se atenderem a certos critérios em relação aos níveis de testosterona. Todd Messick, diretor da American Longboard Association, anunciou que a competição não permitirá que mulheres trans participem na divisão feminina. Ele afirmou que a decisão gerou uma quantidade de raiva e que muitas pessoas ficaram muito gratas por ele ter falado abertamente sobre o assunto. Lowerson, que já venceu campeonatos masculinos em seu país natal, afirmou que encontrou atitudes positivas no mundo do surfe profissional quando começou a viver como mulher. A questão também está sob os holofotes na Califórnia porque Los Angeles será sede dos Jogos Olímpicos dentro de quatro anos, em 2028. A Liga Mundial de Surf (WSL) anunciou uma nova política sobre a participação transgênea, que permite mulheres trans competirem em eventos femininos se mantiverem um nível de testosterona abaixo de um determinado limite por pelo menos 12 meses. Algumas surfistas profissionais criticaram a nova regra, que se baseia em uma política criada pela Associação Internacional de Surfe.
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