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tragédia climática no Rio Grande do Sul deixou 56 mortos e cerca de 67 pessoas desaparecidas. As equipes de resgate estão atuando no resgate de milhares de pessoas e buscando por aquelas em regiões isoladas. A Defesa Civil estadual informou que 281 municípios foram afetados, mais da metade das 497 cidades do Estado. O desastre provocou cheias em rios, cortou o fornecimento de energia elétrica e os serviços de telefonia em vários pontos. Algumas cidades estão completamente debaixo d'água e transformaram-se em verdadeiros rios, com diversas estradas e pontes destruídas.
O temporal também provocou deslizamentos de terra e o rompimento de parte da estrutura da barragem da usina de geração de energia 14 de Julho, na bacia do Rio Taquari-Antas, em Cotiporã, na Serra Gaúcha. As autoridades alertaram para o risco de rompimento de uma barragem da Represa de São Miguel, na cidade de Bento Gonçalves, e determinaram as saídas de pessoas que moram em áreas que podem ser afetadas.
O governo gaúcho decretou estado de calamidade pública. O desastre afetou mais de 377 mil pessoas e deixou mais de 24 mil desalojadas, além de 74 pessoas feridas. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê mais chuvas no norte do Estado e as autoridades têm feito apelos para que as pessoas que moram em áreas de risco deixem suas casas e procurem abrigo em locais seguros.
Em setembro do ano passado, o Rio Grande do Sul também ficou debaixo d'água, devido à passagem de um ciclone extratropical, em uma inundação que já era considerada histórica, com mais de 50 mortes registradas. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva viajou para visitar locais atingidos e se reunir com o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), para uma reunião emergencial a fim de discutir os esforços para resgates e mitigação de danos causados pelas chuvas.
Diante do isolamento de várias localidades gaúchas, o governo federal decidiu adiar em todo país o Concurso Público Nacional Unificado, que estava marcado para domingo. Não foi definida ainda uma nova data para a prova, e o ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Paulo Pimenta, disse em sua conta no X que um novo dia para a realização do chamado “Enem dos concursos” será definido após estudos do Ministério da Gestão.
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