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série discute o impacto das mudanças climáticas na região metropolitana de São Paulo. Para se tornar resilientes e suportar melhor os impactos das mudanças climáticas, as cidades precisam se adaptar tanto nos ecossistemas quanto na infraestrutura, segundo o climatologista e coordenador-geral de pesquisa e desenvolvimento do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), José Marengo. Chuvas de grande porte estão cada vez mais frequentes na Grande SP, e um choque climático poderia ser uma chuva intensa, uma onda de calor ou uma onda de frio. As cidades são vulneráveis a esses eventos. A ideia de cidade resiliente é a meta para que as cidades e a população que mora nelas consigam sobreviver e viver melhor.
No sala de situação do Cemaden, que funciona 24 horas, há informações de mais de 3 mil pluviômetros espalhados pelo Brasil, 38 radares meteorológicos e imagens de satélite para avisar as cidades com o máximo de antecedência possível sobre riscos de deslizamentos e inundações. Em novembro de 2023, ventos de mais de 100 km/h atingiram a região metropolitana de São Paulo, causando a morte de cinco pessoas e deixando mais de 2 milhões de imóveis no escuro. A concessionária de energia da cidade, a Enel, só conseguiu restabelecer o serviço após uma semana.
Os eventos extremos, como as chuvas, estão cada vez mais intensos. Um estudo desenvolvido em 2020 mostrou que o número de dias com chuva acima de 80 mm e 100 mm, que era de cerca de 20 eventos na década de 2000 e 2020, aumentou para cerca de três ou quatro eventos na década de 60 ou de 70. E essa tendência continuará a aumentar no século 21, com aumento das temperaturas e ondas de calor.
São Paulo também experimentou um aumento médio de duas graus na temperatura desde a década de 60, devido à mudança climática, variabilidade natural de clima e efeito da ilha urbana de calor.
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