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Santos enfrenta uma situação financeira delicada, com dívidas acumuladas de R$ 30,4 milhões por conta de transfer bans sofridos pelo clube. Essas dívidas foram deixadas pela gestão anterior, comandada por Andrés Rueda, e obrigaram o Santos a adotar uma política de austeridade financeira e diminuir o teto salarial no elenco. O presidente Marcelo Teixeira está ciente de um futuro problemático em relação a novas cobranças se os valores não forem quitados a curto prazo.

    O clube deve R$ 21,4 milhões ao Mônaco pela aquisição do volante Jean Lucas, que pode ser abatido conforme o Santos receber do Bahia, que comprou o jogador por R$ 24,2 milhões em janeiro deste ano. Além disso, o Santos deve à sociedade anônima Sinergia Deportiva, do México, outros R$ 14,5 milhões pela compra de Soteldo. O Peixe também precisa pagar R$ 13 milhões ao Cuiabá, pela aquisição do lateral-direito João Lucas, que não está no clube no momento.

    A dívida de R$ 10,7 milhões ao Peixe por conta da aquisição do zagueiro Basso do Arouca (POR) também é uma preocupação. A diretoria do Santos está avaliando como vai acertar todas essas dívidas, buscando evitar novas punições da Fifa.

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