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empresa multinacional sul-coreana Samsung adotou a semana de trabalho de seis dias para os executivos para acompanhar os concorrentes globais e aumentar a produtividade e lucros. A medida não é bem vista pelos especialistas do país, que já possuem uma das jornadas de trabalho mais longas do mundo, de acordo com a OCDE. Embora a decisão não se aplica no Brasil, o governo sul-coreano já estava estudando a possibilidade de aumentar a carga horária para 69 horas por semana após grupos empresariais pressionarem por aumento de produtividade. No entanto, a proposta foi repensada após receber uma reação negativa dos trabalhadores mais jovens. Um executivo da Samsung afirmou que o trabalho intenso é uma "tendência" e que as empresas globais prosperam em uma "era de desempenho", enquanto a Coréia do Sul está presa em uma "era do tempo". Outro executivo destacou que a perda de 15 bilhões de won na Samsung no ano passado e os desafios como guerras, taxas de juro elevadas e menor gasto dos consumidores obrigaram a empresa a ser "complacente". No entanto, um executivo de uma afiliada da Samsung observou uma mudança nítida nos trabalhadores, com relutância em fazer horas extras e dificuldade em pedir a alguém para ficar na tarde de sexta-feira. A medida está sendo vista no país como "desatualizada e ineficiente", e responsáveis da indústria afirmaram que a mudança enfraquece a confiança dos funcionários e o moral geral no local de trabalho.
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