E
m março de 2024, as cidades integrantes do Departamento de Polícia Judiciária de São Paulo Interior (Deinter-9) registraram o maior número de estupros desde a série histórica da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) em 2001, com 80 crimes do tipo. O mês passado também foi o que teve mais estupros em 2024, com 66 e em fevereiro, 64. No entanto, houve uma redução de 8,7% na comparação deste ano com os primeiros trimestres de 2023, com 420 registros neste ano e 460 ocorrências no primeiro trimestre de 2023. A advogada Thais Cremasco, da Mulheres Pela Justiça, avalia que a situação de alta tem vários fatores como causa, incluindo a conscientização das mulheres e a movimentação contrária ao movimento feminino. Para ela, o estupro é um braço da misoginia e um crime de ódio contra o corpo feminino. Atualmente, as leis dão mais suporte às vítimas e encorajam as mulheres a denunciar, com a ampliação do crime de estupro e a existência de novas leis que dão mais peso à palavra da vítima. No entanto, a subnotificação continua a ser um problema, com muitas mulheres não tendo coragem de denunciar seus agressores à polícia por falta de segurança na rede de apoio e delegacias.
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