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'Reforma da governança global é chave para crise climática'

Creditos: Terra

A
entrevista na Deutsche Welle (DW) discute o desafio de encontrar soluções para problemas globais em um mundo polarizado. A crise climática é um dos principais desafios a serem abordados neste ano pelo G20, um grupo de 19 países mais a União Europeia e a União Africana, liderado pelo Brasil. A economista Luciana Servo, presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), coordena o T20 Brasil, um grupo de cerca de 80 think tanks que debatem e encaminham recomendações para o G20. A tragédia das enchentes no Rio Grande do Sul serve como alerta para a urgência de encontrar soluções para o aquecimento global e criar um modelo econômico sustentável com inclusão social. Servo afirma que há emergência em pensar a questão climática além da meta de carbono, incluindo discussões sociais, empresariais e a necessidade de criar um diálogo para acelerar o processo. A coordenação do T20 é exercida pelo Ipea, Fundação Alexandre de Gusmão e Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri). Servo participou da conferência Global Solutions Summit em Berlim para discutir soluções para um multilateralismo sustentável e propostas para o G20. A rota para a solução das questões globais passa pelo aperfeiçoamento dos sistemas multinacionais de decisão. A transformação digital precisa ser inclusiva e produzir trabalhos decentes. O processo de transição deve ser demográfica, energética, climática e digital. O Global Solutions Summit é um fórum de discussão de problemas globais criado em 2017 durante a presidência alemã do G20. A chamada Conferência de Meio-Termo acontecerá no Brasil em julho, onde as recomendações serão entregues ao governo. A presidência brasileira vai até 1° de dezembro, final de novembro desse ano, e a próxima presidência do G20 passará para a África do Sul. As pautas importantes e contextualizadas nos países em desenvolvimento estão sendo trazidas para o debate dos think tanks e do G20. A discussão na reunião em Berlim centrou-se na urgência de pensar a questão climática além da meta de carbono, considerando discussões sociais e empresariais e a necessidade de criar um diálogo para acelerar o processo.

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