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Pela 1ª vez, MT se torna o 2º maior produtor de etanol no país

Creditos: G1

A
produção de etanol no estado de Mato Grosso aumentou em 32% em relação à safra anterior, gerando 4,34 bilhões de litros de etanol. Para a safra de 2024/25, é estimado que Mato Grosso produza 6,30 bilhões de litros de etanol, um aumento de 10,03%. Deste volume, 5,207 bilhões de litros devem vir do milho e 1,088 bilhão da cana-de-açúcar. Mato Grosso está em segundo lugar na produção nacional, atrás apenas de São Paulo. O aumento da produção de etanol foi resultado da ampliação da capacidade produtiva das usinas e da melhor performance das indústrias. A colheita de milho em Mato Grosso produziu 4,54 bilhões de litros de etanol hidratado e 1,18 bilhão de litros de anidro. As indústrias de etanol em Mato Grosso geram além do biocombustível: óleo de milho, fornece fertilizantes e proteína vegetal para alimentação animal e levedura, emite créditos de carbono e gera energia elétrica a partir de resíduos. A produção de milho aumentou em Mato Grosso, produzindo 43,8 milhões de toneladas, responsável por 38% da safra nacional. A moagem de milho também foi recorde, com 10,11 milhões de toneladas gerando um crescimento de 37,86%. O índice de rendimento industrial na produção de etanol foi de 449,27 litros por tonelada de milho. Mato Grosso responde por 72% da produção nacional de etanol de milho. Outro destaque foi os grãos secos de destilaria (DDG), um coproduto do etanol de milho utilizado na alimentação animal. A produção de DDG foi de 2,12 milhões de toneladas, contra 1,6 milhão na safra anterior. A cana-de-açúcar teve um aumento de 10,6% na moagem, totalizando 17,65 milhões de toneladas, o mesmo volume da safra recorde no estado registrado na temporada 2019/20. O rendimento industrial na produção de etanol atingiu 100 litros por tonelada, o maior desde o início da série histórica. Do total produzido na safra, 12,08 milhões foram destinados à produção de etanol e 5,57 milhões tiveram como destino a produção de açúcar. O açúcar atingiu recorde de 537,7 mil toneladas, volume 7% maior se comparado com a safra anterior. O movimento foi estimulado pelo menor oferta de açúcar no mercado internacional, limitado em função da quebra de safra da cana em países asiáticos, como Índia e Tailândia, o que estimulou os preços no mercado mundial e a demanda pelo produto produzido no Brasil.

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