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presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, respondeu ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre o compromisso com as contas públicas. Haddad criticou as decisões do Parlamento que, segundo ele, dificultam o ajuste das contas públicas. Ele reprovou a extensão da política de desoneração da folha de pagamentos e a decisão de prorrogar a vigência do Perse (programa de incentivo ao setor de eventos), que a Fazenda queria extinguir. Pacheco afirmou que a "admoestação" de Haddad é injusta com o Congresso e que ter responsabilidade fiscal não significa adesão acrítica ao que o Executivo pensa sobre o desenvolvimento do Brasil. Ele listou medidas aprovadas pelo Congresso que colaboraram com o ajuste nas contas do governo, como o antigo teto de gastos e a reforma da Previdência. Pacheco também anunciou que o Congresso iria recorrer da decisão da AGU (Advocacia-Geral da União) que suspendeu os efeitos da desoneração da folha de pagamentos para 17 setores da economia e para pequenos municípios.
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