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Número de fornecedores da Apple na China e no Vietnã cresceu em 2023

Creditos: MacMagazine

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Apple publicou hoje a sua lista de fornecedores para o ano fiscal de 2023. Essas empresas representam 98% do que a Maçã gasta com materiais, fabricação e montagem dos produtos em todo o mundo. Embora os esforços para diversificar os locais de produção sejam em especial além da China, fábricas chinesas ainda dominam a lista com 52 empresas incluídas, maior do que as 48 listadas no relatório referente a 2022. O número de instalações de fabricação ou desenvolvimento de produtos da Maçã no país aumentou para 186 (10 a mais do que em 2022).

    Houve um crescimento de 40% no número de fornecedores operando no Vietnã, chegando a 35 empresas (cerca de 37% delas são chineses ou de Hong Kong). Na Tailândia, o aumento foi de cerca de um terço, chegando a 24 empresas. Já na Índia — que vem ganhando importância na fabricação de iPhones — o número de fornecedores continuou em 14. Ainda assim, o Tata Group — que domina a fabricação de dispositivos da Apple na Índia — apareceu pela primeira vez entre os principais fornecedores da Maçã.

    Com os chineses na primeira posição, os fornecedores taiwaneses da Apple ocupam o segundo lugar em número de empresas. O país é seguido por Estados Unidos, Japão e Coreia do Sul na cadeia de suprimentos da Maçã. Mesmo com os esforços para diminuir a dependência em relação à China, nota-se como fabricantes do país seguem sendo cruciais para a gigante de Cupertino.

    A Apple realiza uma espécie de política de balanceamento, diferentemente de outras empresas americanas que vêm cortando a sua produção em fábricas chinesas. A China ainda é um mercado importante. Diversos fornecedores chineses oferecem componentes de qualidade com um custo mais eficiente para a Maçã, trazendo o aspecto comercial à decisão. Com essa importância da cadeia de suprimentos chinesa, vista como mais completa, a diversificação torna-se ainda mais complexa, embora seja uma tendência global.

    O Vietnã e, com limitações de energia e força de trabalho deste, a Tailândia são os destinos mais populares para empresas de tecnologias e seus fornecedores. Na Índia, contudo, o investimento externo (inclusive da Apple) ainda não decolou, com produtoras de componentes — que fazem mais além de montar aparelhos — esperando para aumentar a sua presença no país.

    Ou seja: ainda que a diversificação aumente, a importância da China é tamanha que exige esforços muito grandes para uma mudança mais estrutural. Outra mudança notável na lista de fornecedores em relação ao levantamento do ano passado foi a exclusão de 14 empresas em razão de minerais advindos de conflitos, com motivações mais humanitárias/éticas.

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