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Ministério Público de Roma abriu uma investigação sobre o caso envolvendo o estudante Matteo Falcinelli, que foi alvo de uma abordagem violenta da polícia dos Estados Unidos em Miami, na Flórida. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (10) por fontes oficiais, que explicaram que o inquérito foi aberto com base em um relatório do consulado italiano em Miami. Após reunião com os promotores, o advogado da família do jovem, Francesco Maresca, disse que Falcinelli apresentará uma queixa criminal quando retornar à Itália nos próximos dias. O caso ocorreu na madrugada entre 24 e 25 de fevereiro, quando Falcinelli, que cursa um programa de pós-graduação na Universidade Internacional da Flórida, foi detido na saída de uma boate por suposta resistência. Vídeos de câmeras nos uniformes de policiais mostram o italiano sendo jogado no chão do lado de fora da boate e depois com as mãos e os tornozelos amarrados em uma delegacia. Na gravação é possível ouvir o estudante dizendo "não estou resistindo", "por favor, não estou fazendo nada" e, em determinado momento, gritando de dor. A família decidiu denunciar o caso só recentemente, porque Falcinelli fez um acordo com a Justiça para realizar um tratamento alternativo em troca da retirada das acusações contra ele. O italiano disse que inicialmente se ofereceu para pagar fiança, mas isso foi interpretado como uma tentativa de suborno. O vice-premiê e ministro das Relações Exteriores, Antonio Tajani, condenou a violência a qual Falcinelli foi submetido, dizendo que ficou "profundamente chocado". Falando sobre o caso esta semana, um porta-voz do Departamento de Estado dos EUA disse à ANSA que as autoridades reconhecem "as preocupações levantadas pelo governo italiano e pela família Falcinelli sobre as circunstances da prisão de Matteo em Miami".
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