A
programação dos romeiros é extensa e envolve várias atividades e eventos. No sábado, os romeiros se concentram na cidade de Pirapora do Bom Jesus, onde são recebidos pelo padre e realizam a foto oficial. Depois, em fila, seguem até o santuário para a bênção e visita à imagem do Bom Jesus. No domingo, realizam-se a Santa Missa e palestras e testemunhos na capela do seminário. Os fiéis também rezam o terço e se confessam. Os romeiros retornam para Jundiaí, onde são recebidos com muita alegria e agradecimentos.
A romaria tem um significado espiritual e religioso e é ligada à Igreja Católica Apostólica Romana. Cada peregrino se move unicamente pela fé e busca aproximar-se um pouco mais de Deus para compartilhar suas alegrias, tristezas e expectativas e agradecer por todas as graças recebidas.
A Romaria de Pedestres da Vila Arens foi instituída em março de 2016 por meio de uma lei municipal e faz parte do calendário de eventos de Jundiaí desde 1958. Sua criação foi em maio de 1935 pelos amigos Francisco Iotti, Antonio Rossatti, Pedro Cescon, Xavier Rosatti, Alberto Iotti e Benedito de Oliveira. A peregrinação surgiu de uma reunião no Clube Primavera, por diversas promessas para cura de lesões após partidas de futebol.
Ao longo da história da romaria, houve vários milagres registrados, como o de um romeiro que foi descalço até Pirapora para cumprir uma promessa e, ao chegar lá, seus pés estavam machucados. No dia seguinte, após a missa, seus pés já estavam curados.
Mil de Lima, um romeiro de Várzea Paulista, começou a fazer a romaria em 1992 e tem como objetivo ganhar a placa de 50 anos de participação. Ele comenta que a emoção de chegar em Pirapora do Bom Jesus, após caminhar os quase 40 km, é indescritível e é impossível não se emocionar.
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