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dona de casa e o marido foram comunicados nesta quinta-feira pela Defesa Civil que teriam que deixar o imóvel devido ao risco de colapso na estrutura por causa de uma instalação de ar-condicionado feita sem autorização por uma moradora nova no prédio. De acordo com as autoridades, o serviço comprometeu paredes estruturais. A reforma consistia basicamente na climatização do apartamento e isso deveria ter sido feito de forma externa. Mas eles embutiram a tubulação do gás e do ar-condicionado e instalações elétricas. Cerca de 75% das paredes desse apartamento tiveram cortes na transversal, na horizontal, em sua totalidade. Então a parede toda foi cortada e a resistência dessas paredes foi reduzida demais.
O síndico do prédio, Leonardo Gutierrez, afirma que o serviço foi interrompido após ele constatar a irregularidade. Ele acionou a Defesa Civil, que fez uma avaliação técnica e recomendou a evacuação. A Defesa Civil decidiu pela interdição total até que os reparos sejam feitos.
A gente está desamparado. Não tenho quem pode estender a mão para gente sobre alimentos. A gente precisa de fraldas, precisa das coisas, precisa de um lugar correto, uma casa para poder ficar com as crianças. Estou grávida, para ganhar nenê e tive que deixar tudo para trás. Só temos colchão e as roupas que colocamos em bolsas", diz Franciele.
O restante dos moradores seguiu para casas de parentes ou foi alojada em apartamentos vazios em outros blocos e em uma área de lazer dele. A previsão é que todos retornem em até cinco dias.
O secretário de Segurança Pública e Trânsito de Sertãozinho, Fabiano Trigo, disse que a evacuação nesta quinta-feira contou com diferentes órgãos da prefeitura para dar apoio aos moradores. "O que a gente fez aqui em um primeiro momento foi esvaziar o bloco e garantir que as pessoas fiquem em segurança. O próprio condomínio já tomou algumas medidas para alocar esse pessoal (...) Esse tipo de ação é um pouco complexo, porque a gente sabe que tirar a pessoa da sua residência é complicado. Então acionamos todos os serviços da prefeitura para esse momento difícil."
Ainda segundo Trigo, a moradora não deve ser responsabilizada pela Prefeitura, mas que ela pode sofrer alguma sanção por parte do próprio condomínio. "É um condomínio privado e cabe aos condôminos o que fazem entre eles. Existe legislação, existem regras. Fica uma questão privada."
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