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Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu reduzir a taxa básica de juros, a Selic, em 0,25 ponto porcentual. No entanto, a decisão foi dividida e precisou ser desempatada pelo presidente da instituição, Roberto Campos Neto. O voto perdedor foi por um corte de 0,50 ponto porcentual, que seguiria o guidance dado pelo Copom em março. O comunicado não explicou o motivo para a dissidência, o que inseriu um componente de dúvida num cenário que já estava amplamente precificado.
O Copom ressaltou que, apesar dos votos dissidentes, o colegiado avaliava "unanimemente" ser necessário exercer cautela diante de um cenário global incerto, resiliência na atividade doméstica e expectativas de inflação desancoradas. O fato de o Copom ter ressaltado isso não facilitou a compreensão da decisão.
A dúvida sobre a fundamentação do corte de 0,50 ponto porcentual na Selic defendido por parte do Copom manteve os juros em território positivo. Renan Suehasu, planejador financeiro e sócio da A7 Capital, estava entre os que esperavam uma redução desta magnitude e aponta que há argumentos a favor desta hipótese.
Adauto Lima, economista-chefe da Western Asset, pondera que o comunicado aponta para um consenso dentro do Copom a respeito do aumento nos riscos externos e da desancoragem das expectativas de inflação e que, neste contexto, o voto por redução de 0,50 ponto porcentual precisa ser explicado.
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