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ex-policial penal Jorge Guaranho está sendo julgado por acusado de matar Marcelo Arruda, um guarda municipal e tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT) de Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná, em julho de 2022. A Justiça suspendeu o julgamento por motivos que ainda não foram divulgados. A defesa de Guaranho pediu a suspensão do júri, alegando que o julgamento deveria ser transferido da Comarca de Foz do Iguaçu devido à repercussão que o crime teve na cidade. O documento assinado pelo desembargador substituto Sérgio Luiz Patitucci ressalta que a vítima era guarda municipal e diretor do Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais de Foz do Iguaçu, e sua companheira possui um cargo em Itaipu Binacional. O corpo de jurados é composto por sete funcionários de Itaipu e 21 funcionários municipais de Foz do Iguaçu, o que pode influenciar na decisão dos jurados. O pedido de liminar foi concedido para analisar melhor a situação e analisar onde o julgamento de Guaranho será feito. Isso não foi a primeira vez que o julgamento de Guaranho acabou suspenso. No começo de abril, o juiz Hugo Michelini Junior suspendeu o júri popular do ex-policial penal Jorge Guaranho, acusado de assassinar a tesoureiro do PT Marcelo Arruda, após uma hora do início. A defesa de Guaranho alegou o "cerceamento da defesa" e solicitou o adiamento do júri. O Ministério Público do Paraná (MPPR) sustenta que o assassinato do guarda municipal Marcelo Arruda aconteceu por motivação política, ocorrendo meses antes das eleições presidenciais e Jorge Guaranho apoiava o então candidato à reeleição Jair Bolsonaro. O ex-policial passou por carro em frente ao salão de festas dizendo "Aqui é Bolsonaro" e "Lula ladrão", além de proferir xingamentos. O laudo técnico aponta que Guaranho gritou "petistas vão morrer" ao atirar contra o tesoureiro. A defesa do ex-policial nega motivação política na morte do petista e argumenta que o crime ocorreu por uma "discussão de [nível] quinta série".

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