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governo Lula está em um bom momento e isso tem um impacto positivo na avaliação do trabalho do presidente perante a população. Os indicadores econômicos estão se melhorando, com o mercado revisando suas previsões de crescimento econômico para cima e o mercado de trabalho apresentando bons dados. O Palácio do Planalto acredita que a gestão recuperou a paz e entrou em um novo ritmo. A equipe de Lula acredita que este modelo precisa acontecer em outras frentes, com sua equipe unida em torno de medidas para fazer o país crescer em ritmo mais acelerado. No entanto, a decisão do Copom de reduzir o tamanho do corte da taxa de juros foi um revés para o governo. A equipe de Lula esperava que o Banco Central mantivesse os cortes de 0,50 ponto percentual. A equipe econômica reclama que o BC não respeitou a orientação da reunião anterior, que sinalizou um corte maior. Economistas destacam, porém, que a direção da instituição fez questão de indicar a possibilidade de mudança, o que se concretizou com a taxa Selic caindo de 10,75% para 10,5% ao ano. O mercado acredita que, a partir do próximo ano, com a saída de Campos Neto ao fim de seu mandato, o Copom seria mais favorável à linha defendida pelo Palácio do Planalto, o que significa que aceitará uma inflação mais perto do teto da meta.

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