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Ministro dos Esportes, André Fufuca, afirmou que a paralisação temporária do Campeonato Brasileiro deveria ocorrer devido à tragédia no Rio Grande do Sul. A interrupção afetaria tanto o Brasileirão Masculino quanto o Feminino em todas as categorias, mas ainda depende da decisão da CBF. Fufuca explicou que a decisão é necessária devido ao cenário de calamidade pública e às severas consequências das enchentes para a população do Rio Grande do Sul. Até o momento, apenas os jogos dos times gaúchos foram adiados pela entidade máxima do futebol com prazo até o fim de maio. No entanto, vários setores do futebol entendem que o torneio não tem condições de continuar, uma vez que diversos atletas estão envolvidos nas operações de resgate, sem condições de treinar ou viajar. Argumentam que funcionários dos clubes e familiares dos atletas também foram afetados. O Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, continua alagado, sem poder receber pousos e decolagens até o final do mês. A CBF consultou todos os presidentes de clubes da Série A, mas não encontrou consenso sobre a paralisação total da competição. A proposta para Inter, Grêmio e Juventude treinarem e jogarem em outros estados também foi rejeitada. A tragédia impressiona: mais de 100 pessoas morreram, 134 estão desaparecidos e 754 foram feridos. Outras 327 mil estão desalojadas e dos 497 municípios do Rio Grande do Sul, 431 foram afetados pelas cheias dos rios.
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