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Ex-vereador mais votado e cheio de polêmicas: pré-candidato a prefeito de Brumadinho é denunciado pelo MP por calote em compra de carro

Creditos: G1

E
m 2021, o ex-vereador Guilherme Morais comprou uma caminhonete por R$ 200 mil com 20 cheques pré-datados. No entanto, ele não pagou a sexta parcela e transferiu o veículo para uma terceira pessoa, deixando a vítima com um prejuízo de R$ 152 mil. O ex-vereador justificou que teve um desacordo comercial e que a situação é política perseguição. O promotor Mário Konichi Higuchi Júnior argumenta que Morais praticou o tipo básico do artigo 171, usando cheques pré-datados para obter vantagem indevida em prejuízo alheio.

    O MP ofereceu a suspensão condicional do processo desde que as seguintes medidas sejam cumpridas por dois anos: proibição de frequentar determinados lugares, ausência da comarca sem autorização do juiz para viagens superiores a sete dias, comparecimento pessoal e obrigatório ao juízo mensalmente para informar e justificar suas atividades, reparar o dano causado à vítima ou restituí-lo, pagar prestação pecuniária de R$ 10 mil. A denúncia foi encaminhada ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais para análise.

    Guilherme Morais afirmou que teve um desacordo comercial com a vítima e que a suspensão do pagamento ocorreu após o veículo ser entregue com avarias e defeitos. Ele também negou que a festa de aniversário que ele promoveu com dezenas de convidados era política e afirmou que estava presente na comemoração.

    O ex-vereador envolveu-se em várias polêmicas, incluindo a realização de uma festa de aniversário com dezenas de convidados sem cumprir distanciamento social e o agravo de um pastor enquanto usava a tribuna da Câmara de Brumadinho. Em março de 2023, a Câmara recebeu um pedido de cassação do mandato de Morais. Ele foi preso e afirmou que sofreu uma tentativa de homicídio. A defesa dele afirmou que o ex-parlamentar tinha porte de arma "devidamente legalizada" e que ele vinha sendo ameaçado pela vítima.

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