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Domingos Brazão nomeou parentes de milicianos na Alerj para garantir influência em comunidades, diz PGR

Creditos: G1

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omingos Brazão e seu irmão Chiquinho foram denunciados pela morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. Além deles, também foram denunciados o delegado Rivaldo Barbosa e o policial militar Ronald Paulo de Alves Pereira, o major Ronald. A PGR também indica a mãe do miliciano Marcus Vinicius Reis dos Santos para um cargo no Departamento de Gestão de Benefícios da Alerj. Para a PGR, a nomeação foi feita para beneficiar o criminoso.

    Chiquinho Brazão e Domingos Brazão foram acusados de mandar matar Marielle Franco. Domingos nomeou Marcelo Bianchini Penna para seu gabinete, que passou a atuar como defensor da Associação de Moradores no loteamento irregular da Vila Taboinhas. A intenção do conselheiro era manter o controle sobre a ocupação deste local. A denúncia diz que os irmãos pretendiam controlar loteamentos irregulares que seriam objeto de promessa de recompensa a Ronnie Lessa pelo homicídio de Marielle.

    Robson Calixto da Fonseca, o Peixe, era responsável por gerir as atividades de grilagem do grupo e era nomeado no gabinete de Brazão no TCE. Ele era utilizado como intermediário para ocultar a origem dos recursos e transferir valores a "laranjas" ligados aos reais destinatários do dinheiro.

    A defesa de Robson Calixto ainda não se manifestou. A defesa de Domingos Brazão diz que a narrativa acusatória é uma hipótese inverossímil e que ainda não teve acesso à acusação e às colaborações. A defesa do Deputado Federal Chiquinho Brazão diz que ainda não teve acesso à denúncia formulada pela PGR e ainda não conhece os termos das delações citadas no relatório da PF. Os advogados Marcelo Ferreira e Felipe Dalleprane afirmaram que a denúncia causou estranheza à defesa e que a narrativa do homicida parece mais importante do que o depoimento de um delegado de polícia com mais de 20 anos de excelentes serviços à segurança pública do RJ. A defesa de Ronald Paulo Alves Pereira diz que foi surpreendida pela informação da inserção de seu cliente, como acusado, no processo que apura a morte da vereadora Marielle e de Anderson.

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