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DeepMind, uma empresa de inteligência artificial do Google, anunciou recentemente que seu software AlphaFold agora é capaz de modelar DNA. Isso permite a simulação da interação entre anticorpos e moléculas de organismos causadores de doenças. O artigo científico sobre este avanço tecnológico foi publicado na renomada revista científica Nature.

    O AlphaFold é uma inteligência artificial desenvolvida pela DeepMind para prever e criar estruturas 3D de proteínas. Proteínas são moléculas formadas por cadeias de aminoácidos e desempenham diversas funções no nosso organismo.

    Segundo o líder do projeto John Jumper, o AlphaFold pode gerar resultados mais precisos de como uma proteína interage com o DNA. Isso pode mostrar como um remédio se ligará com um medicamento, a força dessa ligação e o que mais pode entrar nesse processo.

    Essa nova capacidade do AlphaFold usa um algoritmo chamado de modelo de difusão, que é uma técnica usada por IA geradoras de imagem. Com essa técnica, a inteligência artificial aprimora as estruturas proteicas geradas pelo software.

    Os resultados do AlphaFold usam uma escala de cores para ranquear a precisão das áreas da estrutura de uma proteína. Quanto mais azul, mais confiável é a estrutura. A cor vermelha é usada para indicar as áreas com menos certeza.

    No entanto, a IA é suscetível a erros e os resultados do AlphaFold precisam de várias previsões para chegar em um resultado mais certeiro. Isso é um desafio e também gera um elevado gasto energético para os servidores.

    A nova versão do AlphaFold será disponibilizada gratuitamente para pesquisadores. No entanto, a DeepMind não abrirá o código do programa — ao contrário do que fez outras vezes.

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