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ianca Alves Francisco de Oliveira e Renato Dias de Oliveira, ambos com 28 e 33 anos respectivamente, foram encontrados mortos dentro do seu carro no dia 28 de abril em um posto de combustíveis na Rodovia Régis Bittencourt. A análise dos corpos revelou que a concentração de carboxihemoglobina (biomarcador da exposição ao monóxido de carbono) estava superior a 50%. A Polícia Civil concluiu que a morte decorreu de asfixia por monóxido de carbono. A perícia estima que a morte tenha acontecido aproximadamente 30 horas antes do início da necrópsia. A Polícia Científica do IML concluiu que a causa da morte do casal foi por intoxicação por monóxido de carbono.
O carro das vítimas foi encaminhado para perícia para investigar se houve falhas no sistema do veículo ou vazamento de gás para dentro do automóvel, já que a principal hipótese da polícia é que o casal foi vítima de intoxicação por monóxido de carbono. A análise do automóvel deve auxiliar nas investigações, mas a equipe aguarda a autópsia realizada nos corpos para estabelecer a causa das mortes.
O químico doutor em Ciências da Saúde, Hirochi Yamamura, explicou que o monóxido de carbono é um gás produzido quando há uma combustão incompleta de combustível. Em locais fechados, se houver pequeno vazamento de combustível, forma-se o monóxido de carbono. Apesar do carro do casal estar em um local aberto e arejado, a suspeita da polícia é que houve algum vazamento que direcionou o gás para o interior do veículo.
Bianca e Renato tinham um restaurante juntos, mas a mulher também era advogada. Isabela Francisco dos Santos, prima de Bianca, descreveu o casal como "ótimo" e "extremamente esforçados e trabalhadores".
O caso foi registrado na Delegacia de Cajati, que segue apurando as circunstâncias das mortes. A Polícia Científica também periciou o local.
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