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Banco Central Europeu (BCE) concluiu que provavelmente estará em posição de cortar as taxas de juros em junho, desde que os dados sobre salários e inflação permaneçam em sua trajetória atual relativamente benigna. O BCE manteve as taxas de juros em um nível recorde no mês passado, mas deixou claro que seu próximo passo será um corte, provavelmente em 6 de junho. Se evidências adicionais recebidas até lá confirmarem a perspectiva de inflação de médio prazo incorporada nas projeções de março, o Conselho do BCE estará em posição de começar a afrouxar a restrição da política monetária na reunião de junho. No entanto, a trajetória dos juros após essa data é incerta dada a volatilidade da inflação e um possível atraso do Federal Reserve em seus próprios cortes de juros. A maioria argumenta que junho não será um corte único e pontual, mesmo que o cronograma para novos movimentos não deva ser determinado com antecedência, para dar flexibilidade no caso de mudanças abruptas nas condições econômicas. Os mercados agora veem até três cortes de juros este ano, ou dois após junho, provavelmente em setembro e dezembro, quando o BCE também publicará novas projeções econômicas. A inflação da zona do euro manteve-se em 2,4% no mês passado e a expectativa é de que oscile em torno desse nível até o fim do ano, antes de voltar à meta de 2% do BCE em 2025.
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