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ma mulher de 37 anos foi atacada enquanto retornava para casa em um caminho não sinalizado frequentado por pedestres próximo ao Bloco G da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). O caso ocorreu às 18h30 na segunda-feira (6). A vítima foi ameaçada com um canivete e estrangulada três vezes com golpes de "mata-leão". Fortunamente, a mulher conseguiu se salvar com a ajuda de alunos que acionaram a polícia e ajudaram nas buscas pelo suspeito.

    Após o ocorrido, a UEPG anunciou que a via onde o crime aconteceu será pavimentada e instalarão 250 câmeras de monitoramento na universidade. Novos pontos de iluminação serão criados nas próximas semanas e mais vigilantes serão contratados. O processo de compra das câmeras está em andamento e a instalação começará em 60 dias. Alguns dos novos equipamentos substituirão outros mais antigos para garantir maior qualidade de imagem.

    A universidade também planeja criar dois novos postos 24h e contratar 8 vigilantes. O processo de licitação está em curso. O comandante do 1º Batalhão de Polícia Militar, tenente-coronel Alexandre Dias Lopes, afirmou que intensificará o policiamento dentro do campus.

    A universidade tem mais de 1 milhão de metros quadrados e atualmente conta com 7268 alunos matriculados no ensino presencial e a distância. Deles, mais de três mil circulam no campus de Uvaranas, além de cerca de 1.500 servidores e professores.

    A universidade já tem 41 vigilantes efetivos e 36 vigilantes terceirizados. No total, há 250 câmeras de monitoramento no local, sendo que 112 foram instaladas nos últimos cinco anos. Há também uma base da Polícia Militar em Uvaranas que presta apoio na segurança do Campus.

    A universidade está em contato com a PM para acompanhamento do caso e prestará atendimento jurídico e psicológico à vítima. Os canais de atendimento da UEPG para denúncias de assédio e violências incluem o Núcleo Maria da Penha (Numape), o Núcleo de Estudos e Defesa dos Direitos da Infância e Juventude (Neddij), o Canal de Escuta Gênero e Diversidades da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (Prae) e a Vigilância da UEPG. O Hospital Universitário da UEPG é referência na região para atendimento de pessoas vítimas de violência.

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