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SLC Agrícola (SLCE3) está trabalhando para voltar aos patamares históricos de margem Ebitda, com uma expectativa de preços estáveis para a soja, produtividades dentro da normalidade e custos de produção em queda. No primeiro trimestre de 2024, a margem Ebitda caiu 8,6 pontos percentuais em comparação ao mesmo período de 2023. A SLC não registrou margem abaixo de 40% em um primeiro trimestre desde 2021. A companhia espera alcançar novamente os patamares históricos na safra 2024/25, começando a ser plantada em setembro. A SLC está apostando na redução dos custos de produção, principalmente nos fertilizantes e defensivos.
A SLC tem um histórico de resultados no primeiro trimestre que refletem o desempenho das lavouras e dos preços da soja. A queda de 17% na rentabilidade das plantações na safra 2023/24 e a retração dos preços no mercado internacional tiveram impacto direto no balanço da SLC. Aurélio Pavinato, CEO da SLC, afirmou que com os preços atuais, as margens tendem a voltar aos patamares históricos, considerando os preços atuais, uma produtividade normal e a queda dos insumos.
A SLC tem praticamente metade da sua produção comercializada e a outra metade tem preço médio fixado a 86,40 centavos de dólar por libra-peso. Segundo Pavinato, o clima nos primeiros trimestres do ano foi muito positivo para a segunda safra da pluma. Se as chuvas contribuem durante o mês de maio, a expectativa é que os rendimentos das lavouras possam superar as 130 arrobas por hectare estimadas pela companhia.
A SLC anunciou a adição de 18,7 mil hectares na joint venture que possui desde 2013 com a Agro Penido. A parceria conta agora com 64,2 mil hectares, considerando o plantio de duas safras. Apesar do incremento, Pavinato não descarta a possibilidade de adicionar novas áreas ao portfólio da SLC ainda neste ano. “Anos de margens menores como este também representam oportunidades para crescer. Estamos animados com a perspectiva de crescimento”, disse o executivo, deixando no ar a possibilidade de novos anúncios pela frente.
Para que as áreas sejam incorporadas ainda para a safra 2024/25, existem certas condições. A primeira é que sejam áreas maduras – ou seja, já estejam aptas para o plantio. A segunda: os negócios precisam estar fechados até o fim do primeiro semestre. Novos projetos que envolvam a conversão de pastagens exigem investimentos iniciais para serem incorporados. Nesses casos, não daria tempo de incorporar para o próximo plantio. De qualquer forma, trabalhamos com a perspectiva de incorporar novas áreas ainda neste ano”, disse Pavinato.
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