L
ucas Pereira Lopes, um brasileiro que trabalha como gerente de ciência de dados, foi vítima do golpe da mala quando viajou para a África do Sul em fevereiro. A mala foi em outro voo e chegou dois dias mais tarde no hotel. Inicialmente, ele pensou que era um extravio, mas após voltar ao Brasil, ele recebeu uma chamada da Polícia Federal. Eles disseram que apareceu uma fotinha da mala e ele respondeu: "É trote". No entanto, a Polícia Federal informou que o nome de Lucas aparecia em uma investigação por tráfico de drogas e que a mala continha 21 quilos de cocaína. A descoberta da mala em Brasília iniciou a investigação que resultou na prisão de quatro pessoas suspeitas de envolvimento em um esquema de envio de drogas para o exterior usando etiquetas retiradas de bagagens de viajantes.
O aeroporto de Guarulhos e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informaram que estão tomando medidas para aumentar a segurança no aeroporto. A concessionária que administra o terminal aéreo de Guarulhos ampliou o número de câmeras de alta resolução nos pátios das aeronaves e nos acessos ao aeroporto e implementou a identificação com chave de acesso individualizada ao sistema de bagagens. No entanto, não foi claro quantas câmeras novas foram instaladas. A Anac também informou que um estudo encerrado no final do ano passado apontou as providências que devem ser implementadas para aumentar a segurança no aeroporto e que o Ministério de Portos e Aeroportos está cobrando uma fiscalização eficiente do monitoramento das câmeras. Essas medidas já estavam em prática quando a mala de Lucas foi trocada dentro do aeroporto por uma outra cheia de cocaína.
A assessoria do Aeroporto de Guarulhos informou que conta com cerca de 4 mil câmeras de segurança e que mil delas foram instaladas nos últimos dois anos. A advogada alertou que os passageiros que precisam despachar malas no Aeroporto de Guarulhos não estão seguros e que eles estão entregando a mala e a vida deles e a liberdade deles completamente em jogo.
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