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Temporais no RS: veja cronologia de desastre que matou 55 pessoas

Creditos: G1

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Rio Grande do Sul enfrentou uma tragédia devastadora com a cheia histórica em 26 de abril de 2024. A chuva começou a cair em 26 de abril e ganhou força em 29 de abril, afetando as áreas dos rios Taquari, Caí, Pardo, Jacuí, Sinos, Gravataí e do Guaíba em Porto Alegre. A enchente deixou cenários de destruição nas comunidades ilhadas e deixou mais de 10 mil pessoas resgatadas, mas ainda havia moradores ilhados.

    A tragédia começou com o primeiro temporal Granizo em Santa Cruz do Sul em 27 de abril, seguido por impactos em 15 municípios após o temporal do dia anterior, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). No dia 28, tempestades provocaram estragos no estado. No dia 29, alerta vermelho foi emitido quando um raio atingiu uma residência em Taquara. No dia 30, o corpo de um passageiro de carro arrastado durante a enchente em Paverama foi localizado e a ponte sobre o rio foi arrastada pela água e desapareceu durante a enchente em Rio Pardo.

    No dia 1º de maio, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), admitiu a dificuldade de resgatar todas as pessoas afetadas. No mesmo dia, o presidente Lula (PT) e o governador Eduardo Leite discutirem ações para enfrentar as cheias no Rio Grande do Sul. No dia 2 de maio, a barragem 14 de Julho foi afetada pelas enchentes em 2024. No dia 3, a enchente atingiu a cidade de Porto Alegre, causando caos e deixando 39 mortes no estado.

    O Rio Guaíba transbordou em Porto Alegre e as águas invadiram pontos da cidade, como o CT do Sport Club Internacional e o centro histórico da capital gaúcha. Forças de segurança fecharam as comportas entre as Avenidas Mauá e Castello Branco em Porto Alegre por conta da cheia do Guaíba. A maior tragédia da história ocorreu em Encanto, onde um drone mostrou pilha de carros soterrados por enchente na cidade. O gramado da Arena do Grêmio, em Porto Alegre, também ficou totalmente alagado durante a enchente.

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