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socialite Regina Gonçalves acusou seu ex-motorista particular, José Marcos Chaves Ribeiro, de mantê-la em cativeiro por 10 anos em seu próprio apartamento no prestigiado Edifício Chopin, em Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Ela herdou uma fortuna bilionária após a morte do marido, o fazendeiro e empresário Nestor Gonçalves, e vivia sozinha no apartamento em Copabana, onde era conhecida por suas festas extravagantes. No entanto, nos últimos 10 anos, os vizinhos e amigos de Regina perceberam a sua ausência e tentativas frustradas de contato por José Marcos, sempre sob a justificativa de que ela estava doente e sem condições de receber visitas. Em 2022, uma denúncia anônima sobre o desaparecimento de Regina foi registrada no Ministério Público do Rio. Em entrevista ao Fantástico, Regina afirmou que José Marcos a mantém completamente isolada e que a relação deles era estritamente profissional. No entanto, José Marcos refuta essas alegações e afirma que ele e Regina são esposos. Há uma disputa judicial pela tutela de Regina e seu patrimônio, e José Marcos apresentou um terceiro laudo que atesta que Regina sofre de demência avançada com grave déficit cognitivo, tornando-a incapaz para atos civis. Assustados com o estado de saúde de Regina, os familiares solicitaram uma ordem de proteção à Justiça, que foi concedida no dia seguinte. A medida ordena que José Marcos se mantenha a pelo menos 250 metros de distância dela. No dia 6 de janeiro, a polícia foi até o apartamento, mas não encontrou José Marcos, que fugiu assim que avistou as viaturas, segundo os porteiros. Mesmo com a medida protetiva, a Justiça concedeu a José Marcos o direito de ser o curador de Regina, o que lhe dá autoridade para administrar todo o patrimônio da socialite, conforme previsto na união estável. O ex-motorista não retornou os contatos da reportagem e seu representante legal se negou a se pronunciar sobre o caso.

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