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Sobe para oito o número de suspeitos presos durante as buscas a soldado da PM sequestrado no litoral de SP

Creditos: G1

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PM Luca foi visto pela última vez duas semanas atrás, primeiro na adega bebendo e conversando com um casal e horas mais tarde em um ponto de tráfico de drogas na comunidade Santo Antônio, em Guarujá (SP). Após várias investigações e depoimentos, o oitavo suspeito, de 23 anos, foi abordado no bairro Chácaras, em Bertioga (SP). Ele indicou um endereço para onde o jovem soldado teria sido levado em Guarujá, mas os policiais não encontraram indícios de que o PM sequestrado tenha passado ou permanecido no imóvel. Durante a abordagem ao suspeito, os agentes descobriram um mandado de prisão temporária contra ele por tráfico de drogas.

    Outros suspeitos foram presos, incluindo Edivaldo Aragão e Carlos Vinícius Santos da Silva. Edivaldo Aragão, de 36 anos, foi preso na noite de domingo (14), mesmo dia do desaparecimento, por ser suspeito de participar do suposto assassinato de Luca. Carlos Vinicius Santos da Silva, de 26 anos, foi preso na noite de quinta-feira (18) após a Polícia Militar ler mensagens em um celular que comprovaram sua participação no crime. Ele aparece ao lado do soldado na biqueira da comunidade Santo Antônio, a última imagem de Luca.

    Após a detenção de Carlos Vinicius, a polícia identificou mais quatro suspeitos envolvidos no crime com base em depoimentos e mensagens. Quatro foram presos na sexta-feira (19), cada um tendo uma responsabilidade: um teria ficado com a arma de Luca; outro seria o dono da biqueira; um suspeito de abandonar o carro, e outro dirigido com o PM até a comunidade.

    O g1 apurou que um sétimo suspeito, conhecido como "Caga", se apresentou espontaneamente na Divisão de Homicídios de Santos na última segunda-feira (22). A polícia encontrou seis corpos, que não eram do policial desaparecido. Os corpos foram encontrados na comunidade Pantanal, em Guarujá e na comunidade Vila Baiana. A polícia acredita que o soldado da PM Luca Romano Angerami foi executado covardemente por criminosos integrantes do PCC, que atuam na região no tráfico de drogas.

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