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PMs presos por tortura de colega são soltos após decisão judicial

Creditos: ÚltimoSegundo

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anilo Martins, um soldado de 34 anos, foi torturado por 14 policiais militares durante um curso em Brasília. Eles foram acusados e mantidos na prisão temporária por seis dias. No entanto, um desembargador chamado Sandoval Oliveira decidiu soltá-los e substituiu a prisão temporária por medidas cautelares. Os policiais liberados estão proibidos de se comunicar entre si ou com a vítima e não podem acessar a unidade militar. O desembargador argumentou que a proibição de acesso à unidade militar seria suficiente para evitar que os acusados tivessem acesso aos achados do crime. O comandante do Batalhão de Choque, suspeito de ser o mandante da tortura, não está preso temporariamente, o que na visão da justiça não permitiria um tratamento diferenciado entre os envolvidos. Os policiais soltos são Marco Aurélio Teixeira Feitosa, Gabriel Saraiva dos Santos, Daniel Barboza Sinésio, Wagner Santos Silvares, Fábio de Oliveira Flor, Elder de Oliveira Arruda, Eduardo Luiz Ribeiro da Silva, Rafael Pereira Miranda, Bruno Almeida da Silva, Danilo Ferreira Lopes, Rodrigo Assunção Dias, Matheus Barros dos Santos Souza, Diekson Coelho Peres e Reniery Santa Rosa Ulbrich. A tortura ocorreu em 22 de abril e a vítima é Danilo Martins, que foi submetido a oito horas de agressões físicas e verbais durante um curso de formação do patrulhamento tático móvel. Ele relatou ter se inscrito no curso para melhorar suas habilidades como policial, mas foi coagido a assinar um documento de desistência e ameaçado quando se recusou. Danilo ficou internado por seis dias, sendo quatro deles na UTI. A polícia militar continua investigando o caso para esclarecer todas as circunstâncias e responsabilidades envolvidas na alegada tortura do soldado Danilo Martins.

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