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'Nunca recebi dinheiro de maneira irregular', diz Luis Rubiales

Creditos: IG Esportes

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ex-presidente da Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF), Luis Rubiales, depôs na segunda-feira (29 de abril de 2024) diante da juíza que investiga supostos contratos irregulares durante seu mandato. Rubiales negou ter recebido dinheiro de maneira irregular e afirmou que sempre trabalhou com máxima excelência e na busca da legalidade. Ele renunciou em setembro de 2023 após o escândalo do beijo forçado na jogadora Jenni Hermoso na Copa do Mundo da Austrália e Nova Zelândia. A magistrada investiga Rubiales pela "suposta comissão de um crime de administração desleal e outro crime de corrupção nos negócios". Entre os contratos sob suspeita estão os relacionados à Super Copa da Espanha passar a ser disputada na Arábia Saudita e aos trabalhos de remodelação do estádio de La Cartuja em Sevilha. Rubiales negou ter cobrado comissões por isso e também negou que o ex-jogador de futebol Gerard Piqué, cuida empresa Kosmos intermediou a transação, pudesse ter recebido comissões. Ele reiterou que a mudança da Super Copa da Espanha para a Arábia Saudita se deu porque era "a melhor oferta". Rubiales compareceu no tribunal após seu retorno da República Dominicana, onde foi preso por um breve período pela Guarda Civil para lhe informar sobre o caso. Ele qualificou de "muito boa" sua gestão durante seu mandato entre 2018 e 2023 e terá que comparecer todo mês no tribunal e também pedir permissão se viajar para fora da Espanha. Ele está sendo investigado neste mesmo caso seu sucessor à frente da RFEF, Pedro Rocha, que na sexta passada foi oficializado como novo presidente da Federação. Rocha foi chamado a depor em 12 de abril como testemunha no caso ante a juíza, que decidiu pouco depois de começar a escutá-lo, parar sua declaração e mudar sua condição de testemunha para acusado. Além disso, Rubiales está à espera de que a Justiça espanhola defina uma data para seu julgamento pelo beijo forçado em Jenni Hermoso, no qual o Ministério Público solicitou 2 anos e meio de prisão contra ele. O Ministério Público acusa Rubiales de um crime de agressão sexual, pelo beijo forçado em si, e outro de coação, por ter pressionado a atleta para que "justificasse e aprovasse o beijo" que recebeu "contra sua vontade", segundo indicou o Ministério Fiscal em sua decisão, à qual a AFP teve acesso.

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