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Menos água e contaminação por agrotóxico: estudos mostram impactos no rio Araguaia nos últimos 40 anos

Creditos: G1

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rio Araguaia está enfrentando problemas graves de seca e cheia, o que está afetando sua vazão e qualidade da água. A pesquisa mostrou que o rio perdeu em média 40% da vazão e entre 40% e 67% da superfície de água nos últimos 40 anos. A redução da vazão de rios monitorados no Cerrado foi constatada no Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento e das Queimadas no Cerrado (PPCerrado). A conservação do bioma é essencial para garantir a vazão dos rios e a recarga de aquíferos que os reabastecem, principalmente em épocas de estiagem. O governo federal propôs um pacto com governadores dos estados do Cerrado para combater o desmatamento e implementar ações conjuntas de preservação.

    A qualidade da água do rio também está se tornando cada vez mais preocupante. A pesquisa mostrou que a água não está livre de contaminações ambientais, incluindo o uso de agrotóxicos. O clorpirifós e o atrazine estão na pauta do Comitê Técnico da Convenção de Roterdã, que busca controlar o comércio de substâncias e agrotóxicos perigosos. O Brasil é ainda parte da Aliança Global sobre Pesticidas Altamente Perigosos, que busca coordenar esforços internacionais e engajamento dos setores público e privado para a eliminação progressiva de pesticidas altamente perigosos e adoção de alternativas mais sustentáveis.

    A solução proposta pelos pesquisadores é voltar a reflorestar as nascentes do rio e implementar um sistema de retirada da água com um certo controle para permitir a vazão ecológica do rio. Isso pode ajudar a garantir que o rio continue a ter uma vazão suficiente durante períodos de seca e cheia.

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