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Grupo Casas Bahia (BHIA3) está enfrentando um processo de recuperação extrajudicial que deve ser concluído dentro de 40 dias. O CEO da companhia, Renato Franklin, previu que o processo simples deverá demorar de 30 a 40 dias, com uma pré-aprovação dos credores que pode atrasar o processo. O acordo de reestruturação de R$ 4,1 bilhões em dívidas já foi aprovado pelo Bradesco (BBDC4) e pelo Banco do Brasil (BBAS3), com uma aprovação de 55%. Com essa aprovação, o acordo deve prosperar rapidamente, segundo os analistas.
A renegociação das dívidas concentrará as dívidas em duas séries: uma com 37% dos créditos e outra com 63%. Os credores parceiros têm a opção de converter a dívida em equity em uma janela de 18 a 36 meses. A preocupação dos analistas é o risco de diluição de acionistas. Os credores parceiros que mantiverem as atuais condições de negociação para suas linhas que não estejam dentro dos R$ 4,1 bilhões negociados ou que investam novos recursos na companhia poderão optar por subcrever as novas debêntures da série 2 durante uma janela de cinco dias úteis entre o lançamento e a liquidação da oferta.
O direito de prioridade dos atuais acionistas da companhia será distribuído proporcionalmente à participação dos acionistas no capital social da companhia. A negociação das dívidas ocorre em meio a um plano de transformação do da empresa do qual resultou a recente troca do nome do grupo de Via para Grupo Casas Bahia. Após o avanço da recuperação extrajudicial, a companhia agora pode dedicar esforços aos ganhos operacionais do plano. O CEO afirmou que a estratégia não mudará e o foco continuará na transformação operacional e no plano de transformação, com prazo para ser finalizado em 2024, deixando para 2025 em diante apenas algumas melhorias incrementais. A companhia começou o plano com a redução de R$ 1,2 bilhão de estoques e a migração de 23 categorias para o marketplace. Em 2023, demitiu 8,6 mil funcionários e fechou 55 lojas, além de 4 sublocações de centros de distribuição.
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