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governo brasileiro registrou um déficit primário de R$1,527 bilhões em março, seguindo o déficit de R$58,444 bilhões em fevereiro. O resultado negativo em março foi de R$7,085 bilhões em valores nominais. Apesar disso, o superávit no acumulado do primeiro trimestre foi de R$19,4 bilhões, o menor desde 2020. O déficit de R$247,4 bilhões no período de 12 meses até março representa 2,2% do PIB. O Tesouro Nacional informa a relação entre o volume de despesas e o PIB a partir de janeiro de 2024 para estabilizar os gastos públicos. As despesas obrigatórias somaram 18,3% em relação ao PIB no acumulado dos últimos 12 meses até março, enquanto as discricionárias do Executivo alcançaram 1,7%. O governo persegue duas metas para 2024: um resultado primário neutro (0% do PIB) com uma variação de até 0,25 ponto porcentual mais ou menos e um limite de despesas fixo em R$2,089 trilhões. O Ministério do Planejamento e Orçamento estimou um resultado deficitário de R$9,3 bilhões nas contas deste ano, equivalentes a 0,1% do PIB. Rogério Ceron, secretário do Tesouro Nacional, considera o atingimento da meta fiscal factível para este e próximos anos. Ele avaliou que as receitas têm bom desempenho, embora não haja espaço para "relaxamento" por parte do governo no acompanhamento desse número.

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