A
operação do Ministério Público de Guarulhos (MP) e da Polícia Federal (PF) apura irregularidades em contratos de prestação de serviços de limpeza e vigilância nas câmaras municipais de várias cidades, incluindo Sorocaba. A investigação revelou que duas empresas suspeitas de envolvimento com o PCC já firmaram contratos com a Câmara e a Prefeitura de Sorocaba, totalizando R$ 26,6 milhões movimentados entre 2018 e 2024. A empresa Safe Java Comercial e Serviços, uma das investigadas na operação, teve um contrato inicial de R$ 620 mil com a Câmara de Sorocaba, que foi prorrogado quatro vezes durante as gestões de Fernando Dini (Progressista) e Claudio Sorocaba (PSD). A empresa Vagner Dias Borges também teve contrato maior com a Prefeitura de Sorocaba, começando em setembro de 2018 e tendo várias modificações ao longo do tempo.
O ex-secretário José Marcos Gomes Júnior negou conhecer o empresário ligado ao PCC e afirmou que nunca teve interferência em contratos relacionados ao empresário. A ex-prefeita Jaqueline Coutinho, que não é citada na investigação, afirmou que desconhece esse fato e que se soubesse, teria tomado as providências cabíveis.
A Prefeitura de Sorocaba afirmou que não recebeu intimação sobre o assunto do Ministério Público/Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e que o município está à disposição das autoridades para quaisquer solicitações. A Câmara de Sorocaba citou que rompeu o contrato com a empresa investigada em setembro de 2023 sob a alegação de falhas na prestação dos serviços.
A operação do Gaeco do MP-SP prendeu três vereadores de diferentes cidades paulistas e mais 10 pessoas suspeitas de receber propina para favorecer as empresas do grupo nos contratos de prestação de serviço de limpeza e vigilância nas câmaras municipais. Os vereadores ficarão presos por cinco dias para preservar as investigações, mas o prazo pode ser ampliado.
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