O
contexto refere-se a uma situação de emergência no estado do Acre, com 19 das 22 cidades enfrentando cheias que atingiram 100 mil pessoas. As áreas estão sem energia elétrica e as plantações foram perdidas. Quatro mortes foram registradas. Um mês depois, o Rio Acre registrou níveis baixos em comparação com o mesmo período no ano passado. No mês de maio, o manancial começou medindo 4,89 metros. No sábado (4), às 6h, o Rio Acre marcou 4,50 metros, sete centímetros a menos em comparação com a medição do dia anterior.
O coordenador da Defesa Civil Estadual, coronel Carlos Batista, afirmou em entrevista à Rede Amazônica que o nível do Rio Acre está abaixo do mesmo período em 2023, o que pode ser indicativo de seca intensa em 2024. No ano passado, o Rio Acre, no dia 1º de maio, estava em uma cota de 6,33 metros. Este ano, no mesmo dia 1º de maio, está em uma cota de 4,89 metros. Portanto, é 1,44 metros a menos na cota do que no 1º de maio do ano passado.
O manancial está abaixo dos cinco metros em Rio Branco e a previsão é que o nível continue baixando.
O doutor em Saneamento, Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Universidade Federal do Acre (Ufac), José Genivaldo do Vale Moreira, ainda não há elementos que indiquem risco de seca intensa em 2024.
Maio começa com o Rio Acre abaixo dos 5 metros. La Niña, fenômeno climático que ocorre quando a temperatura da superfície do mar é mais baixa do que o normal, pode manter as temperaturas e volumes de chuvas em níveis considerados normais para cada época.
O Rio Acre no dia em que saiu da cota de transbordo, em 11 de março deste ano, foi abaixo dos cinco metros.
Historicamente, eventos extremos, em especial os de natureza hidrológica, têm impacto inversamente proporcional à sua frequência. No entanto, isso mudou com a avaliação de Moreira, que aponta para a redução do intervalo entre essas ocorrências de eventos naturais extremos.
O professor ressalta que esses fenômenos dependem de diversos fatores, o que os torna imprevisíveis.
O Rio iniciou o mês de maio abaixo dos cinco metros na capital acreana.
O professor destaca que não se deve descartar fatores resultantes da ação humana, como ocupação urbana em áreas suscetíveis aos impactos dos fenômenos naturais.
A partir de 2024, segundo ele, a situação começou a mudar na capital. Foi criado um grupo para liderar pesquisas e monitoramento de secas e estiagens. Iniciado pela Defesa Civil Estadual, o Grupo de Estudo de Eventos Extremos da Amazônia conta com pesquisadores da Ufac, incluindo o professor, além de representantes da Defesa Civil Estadual.
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