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Bienal de Veneza paga dívida histórica, diz curador brasileiro

Creditos: Terra

A
driano Pedrosa, diretor artístico do Museu de Arte de São Paulo (MASP), é o primeiro latino-americano a ser encarregado da organização e seleção de obras para a maior evento de arte do mundo, a Bienal de Veneza. Em 2024, o objetivo é descolonizar, diversificar e rever a história da arte do século 20. O tema "Stranieri ovunque - Foreigners everywhere" (Estrangeiros por toda parte) busca dar visibilidade a artistas marginalizados pelo mercado da arte. Pedrosa falou à Deutsche Welle sobre como buscou trazer um olhar verdadeiramente global para o evento. Ele é o quarto curador não europeu e o primeiro latino-americano na história da Bienal de Veneza.

    A mostra tem mais de 300 artistas e se divide em duas sessões: uma para trabalhos contemporâneos e outra para produção do século 20. Na seleção, estão presentes artistas como Hatem El Mekki (tunisiano) e Zubeida Agha (paquistanesa), de Di Cavalcanti (brasileiro), Djanira (brasileira), Cândido Portinari (brasileiro), Tarsila do Amaral (brasileira), Ismael Nery (brasileiro) e artistas contemporâneos como Joseca Yanomami e André Taniki, do povo Yanomami.

    Pedrosa considera que a apresentação desses artistas que trabalharam no século 20 na América Latina, na África, na Ásia e no Oriente Médio é reveladora para o momento e que muitos deles são figuras extremamente conhecidas e canônicas naquela própria cultura, mas desconhecidos no panorama internacional. Uma exceção citada por Pedrosa é a mexicana Frida Kahlo (1907-1954), que, mesmo famosa em todo o mundo, só agora vai integrar a Bienal de Veneza pela primeira vez.

    Pedrosa considera que a inclusão desses artistas históricos tem a ideia de descolonizar, diversificar e rever a história da arte do século 20 de uma maneira mais global. Ele paga uma certa dívida histórica em relação a tantos artistas que não tinham participado e mereciam ter participado, na sua opinião.

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