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presidente Lula da Silva decidiu se envolver mais na articulação política do governo junto ao Congresso Nacional e convidou o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, para uma conversa no Palácio da Alvorada em Brasília. A reunião está marcada para a noite desta quinta-feira e não está na agenda oficial da Presidência da República. Lula passou o dia no Rio Grande do Sul, onde se reuniu com o governador Eduardo Leite e visitou áreas atingidas pelas fortes chuvas e inundações. A convite a Pacheco é um gesto político de Lula para amenizar o descontentamento do Legislativo com o governo federal. Deputados e senadores se irritaram com a decisão do governo de acionar o Supremo Tribunal Federal contra a decisão do Congresso de prorrogar a desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia até 2027.
O ministro Cristiano Zanin, indicado por Lula ao STF, concedeu uma liminar suspendendo a desoneração. O julgamento foi suspenso com o placar de 5 a 0 a favor do governo após um pedido de vista do ministro Luiz Fux. Rodrigo Pacheco subiu o tom contra o governo e falou em "crise de confiança" na relação entre Executivo e Parlamento. Segundo o presidente do Congresso, o governo terá uma "vitória ilusória" caso o STF confirme a decisão de barrar a desoneração.
Lula também recebeu Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados, com quem o governo também vem tendo dor de cabeça nos últimos meses. Recentemente, Lira se referiu ao ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, como "incompetente" e "desafeto". Dias depois, pediu desculpas, mas não retirou as críticas pelo que considera falhas na articulação política. Em entrevista à GloboNews, o presidente da Câmara afirmou ser "imprescindível" que Lula "se envolva mais" na agenda política.
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